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Uma Startup pode ser Simples Nacional e ter um Investidor Anjo ao mesmo tempo?

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Uma Startup pode ser Simples Nacional e ter um Investidor Anjo ao mesmo tempo?

22/04/2023 Artigos, Simples Nacional, Startup

No mercado de trabalho atual, o mais comum é que os empreendedores busquem cada vez mais recursos para inovar e, ao mesmo tempo, oferecer um serviço de qualidade. Desse modo, abrir uma startup pode ser uma excelente solução para essa situação, porem, muitas dúvidas circundam esse momento. Uma delas é se uma Startup pode ser Simples Nacional e ter investidor anjo.

Ao resolver dar início a elaboração de uma startup, primeiro é necessário que os colaboradores cheguem ao momento em que façam uma estrutura societária de sua empresa. Essa estrutura envolve pontos como a escolha do regime fiscal que pode, conforme o planejamento, ser uma empresa no simples nacional.

Assim, essa é uma situação que de fato exige todo um planejamento por atrás, atento aos detalhes, pois envolve principalmente o limite de faturamento e a necessidade de alteração do regime fiscal.

Isso porque, a alteração do regime fiscal de uma corporação no Brasil sempre ocorre no início do ano e, dessa forma, se a empresa escolher por seguir o regime simples e tiver a necessidade de fazer essa alteração, só poderá efetivar no ano seguinte.

Desse modo, como já dito anteriormente, esse é um assunto que causa diversas dúvidas entre os empreendedores e é de suma importância entendê-lo. Por isso, nossa equipe elaborou esse artigo com a resposta para essa pergunta e o esclarecimento de conceitos. Logo, ao longo da leitura você irá entender o que é uma startup simples nacional, investidor anjo e se essa relação é possível.

O que é uma Startup Simples Nacional?

Não existe uma definição precisa de “startup simples nacional”, mas é possível dizer que esse termo pode ser usado para se referir a uma startup que opera no Brasil e que possui um modelo de negócio mais básico ou com menor complexidade em comparação com outras startups.

Assim, uma startup simples é uma empresa iniciante que busca desenvolver soluções inovadoras para problemas existentes no mercado. Esse tipo de empreendimento tem como característica a busca por um modelo de negócio escalável e repetível, visando um rápido crescimento em um curto período.

Diferentemente de corporações tradicionais, uma startup simples normalmente funciona em um ambiente de incertezas e com altos riscos. A busca por inovação e a necessidade de conquistar um espaço em um mercado altamente competitivo são alguns dos fatores que tornam esse tipo de empreendimento mais arriscado.

Ademais, é válido ressaltar que esse tipo de startup pode ser formada por apenas um fundador ou por uma equipe de empreendedores com diferentes habilidades e competências. O objetivo principal é criar um produto ou serviço que resolva um problema específico do mercado de forma inovadora e eficiente.

Para atingir essa meta, é comum que as startups utilizem metodologias ágeis, práticas e eficientes, como o Lean Startup, que permitem o desenvolvimento de produtos e serviços de forma mais rápida, reduzindo desperdícios e maximizando o aprendizado.

De qualquer forma, tanto as startups simples nacionais quanto as demais startups, em geral buscam desenvolver soluções inovadoras que atendam às necessidades do mercado de maneira eficiente e diferenciada. Ambas podem contar com uma cultura empresarial mais flexível e colaborativa, que favorece a criatividade e a inovação.

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Em suma, independente do tamanho ou escopo do modelo de negócio, é importante que as startups tenham em mente a necessidade de conquistar o seu próprio espaço em meio a um mercado tão vasto e saturado.

Além de deter recursos e uma boa gestão financeira para investir em pesquisa, desenvolvimento e marketing, e estar sempre disposta a se adaptar às mudanças do mercado e desenvolver soluções de forma mais eficiente e que gere resultados.

O que é um investidor anjo?

Após definirmos o que é uma startups simples nacional, chegou o momento de esclarecer o significado de um investidor anjo.

Desse modo, é denominado como um investidor anjo, aquela pessoa de alto patrimônio líquido que investe capital em empresas em estágios iniciais em troca de participação acionária e a possibilidade de um retorno financeiro significativo no futuro.

Esses investidores, também conhecidos como “angel investors”, são geralmente pessoas bem-sucedidas em seus próprios negócios ou carreiras e têm um interesse pessoal em ajudar a apoiar empreendedores iniciantes.

Além de fornecer capital, esse tipo de investidor também pode oferecer orientação e conexões importantes aos empreendedores em que investem. Eles podem auxiliar  empreendedores iniciantes em questões importantes, como desenvolvimento de produto, estratégia de marketing, finanças, contabilidades e negociação com investidores futuros. Essa orientação é tão fundamental quanto o próprio capital investido.

Uma Startup pode ser Simples Nacional e ter um Investidor Anjo?

Após ter deixado claro os dois conceitos principais, finalmente chegamos à questão principal deste artigo. A dúvida de vários empreendedores é se uma startup Simples Nacional pode ter um Investidor Anjo ou não.

A resposta para essa questão, na verdade, é bem simples. Sim, uma startup pode ser Simples Nacional e ter um investidor anjo. Como dito anteriormente, o Simples Nacional é um regime tributário simplificado para micro e pequenas empresas, que permite o pagamento de impostos de forma unificada e reduzida. Já o investidor anjo é uma pessoa física ou jurídica que investe em empresas iniciantes e que podem oferecer recursos financeiros, mentoria e networking.

Portanto, não existe nenhuma restrição legal que impeça uma empresa optante pelo Simples Nacional de ter um investidor anjo. Todavia, é importante que a startup esteja de acordo com as exigências legais e regulamentares aplicáveis ao regime tributário, e se comprometa a cumprir todas as obrigações fiscais e contábeis.

Além disso, é fundamental que a startup e o investidor anjo formalizem a relação por meio de um contrato de investimento, que estabeleça as condições e os direitos do investidor, como participação no capital social, retorno do investimento e eventuais direitos de veto.

Por fim, é aconselhável também que, se possível, a startup consulte um advogado especializado em direito societário para orientação sobre as melhores práticas e a estruturação da relação com o investidor anjo. Com essa atitude é mais difícil que ocorram problemas futuros por falta de esclarecimento contratual e questões jurídicas.

Chegamos ao fim do nosso artigo e esperamos que tenha ficado claro essa grande dúvida do mundo empreendedor. Para mais artigos como esse, não deixe de conferir o nosso site!

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