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Como abrir uma empresa de segurança em São Paulo?

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Como abrir uma empresa de segurança em São Paulo?

31/07/2023 Abertura de Empresa, Artigos

Com o aumento na criminalidade e densidade populacional, as cidades passam a exigir cada vez mais serviços de segurança alternativos. As megalópoles como São Paulo, por exemplo, possuem altas demandas para todos os ramos desses serviços, seja para proteção patrimonial, particular ou bancária. Por esse motivo, nada mais natural do que muitas pessoas tenham interesse em abrir uma empresa de segurança na cidade.

No entanto, é importante entender que esse é não é um processo tão simples e que vai exigir bastante planejamento. Com isso em mente, separamos algumas dicas sobre como funcionam as suas etapas.

O que fazer antes de abrir uma empresa de segurança?

Independente do setor, planejamento é indispensável para abertura de uma empresa. Além disso, é importante entender que, mais do que estratégias eficazes durante esse processo, também existem algumas exigências feitas pelo governo federal, sobretudo no setor de segurança privada.

Nesse sentido, a abertura de um negócio para a proteção de bens ou pessoas é feita em duas etapas: a primeira, através do registro da empresa e a segunda com a obtenção de autorização de funcionamento de um órgão governamental. Além disso, são essas as principais regras para ter a empresa em funcionamento:

  • Sócios e administradores não possuem condenação criminal;
  • Contratar o mínimo de vigilantes previstos na lei;
  • Possuir inscrição municipal;
  • Capital social de no mínimo R$ 110.000,00;
  • Seguro de vida coletivo;
  • Conseguir o alvará de funcionamento da Polícia Federal.

Caso cumpra todos esses requisitos, é importante construir um bom planejamento para começar as operações, muitas vezes indo além da gestão financeira. Para isso, deverá avaliar o número de funcionários disponíveis, equipamentos, orçamento e, principalmente o mercado na região em que está inserido. Isso inclui não só a demanda pelo serviço, mas também as empresas com quais estará competindo.

Por esse motivo, é fundamental conhecer os principais ramos das empresas de segurança privada, preços, como operam e até mesmo suas estratégias de marketing. Dessa forma, é possível elaborar novas estratégias e se adequar ou superar os padrões já estabelecidos.

Como anda o mercado de segurança em São Paulo?

Basicamente, o mercado de segurança é bem extenso, visto que não só pessoas contratam esse serviço, mas também empresas públicas e privadas. No caso de São Paulo, isso é resultado direto dos níveis elevados de criminalidade, o que acaba gerando essa demanda.

Além disso, como possui uma alta densidade populacional, o serviço passa a ser ainda mais requisitado. Logo, a expectativa é de que crescimento constante no setor, seja para segurança patrimonial, privada ou industrial.

Quais os ramos no setor de segurança?

Como um mercado muito extenso, existem diferentes áreas de atuação no setor de segurança privada, sendo a segurança pessoal, patrimonial, industrial, para eventos e bancária as que mais se destacam.

Em alguns casos, algumas empresas trabalham com mais de uma delas, mas é importante manter esse alcance baixo e focado em no máximo duas. Isso é fundamental para aqueles que estão começando e não possuem muito capital. Confira abaixo suas principais diferenças:

Segurança pessoal

Como o próprio nome diz, a segurança pessoal é utilizada por pessoas físicas, onde uma equipe ou apenas um profissional especializado as protege de assaltos, furtos, agressões, acidentes e até mesmo sequestros. É um serviço muito procurado por celebridades, empresários, políticos e outras autoridades.

Nesse caso, a empresa de vigilância pode atuar protegendo esses indivíduos em suas casas, trabalhos e, principalmente, nos deslocamentos. É algo que exige bastante planejamento e análise do cotidiano dessas pessoas.

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Segurança patrimonial

Já a segurança patrimonial é utilizada para a proteção de bens tangíveis e materiais, como veículos e edifícios. Através dos profissionais, é possível evitar qualquer dano ou roubo desses itens, além de perturbações no caso dos condomínios.

Segurança industrial

Muitas vezes confundida com a segurança patrimonial, o ramo industrial é também utilizado para a proteção de bens materiais. Porém, seu foco é na elaboração de estratégias para prevenir roubos ou danos do patrimônio de operações industriais.

Isso inclui profissionais responsáveis pela vigilância, controle de acesso de funcionários e até mesmo respostas para emergências, como incêndios e outros acidentes de trabalho.

Segurança bancária

Já a segurança privada bancária é utilizada na proteção de instituições que movimentam dinheiro ou guardam altos valores em seus cofres. É um dos ramos mais complexos do setor, o que exige não só profissionais, mas tecnologias de ponta nesse processo. Nesse caso, as empresas são responsáveis pela proteção dos bens materiais dos bancos, integridades dos funcionários, informações e clientes.

Como abrir a empresa?

Após definir o ramo que deseja seguir, é importante estabelecer a natureza jurídica da empresa. Ou seja, definir se ela será uma Sociedade Limitada (LTDA), Sociedade Anônima (SA), Sociedade Simples (SS) ou de Empresário Individual (EI). Claro, todas elas devem respeitar a regra de que nenhum sócio, seja proprietário ou não, pode conter condenação criminal registrada.

Em seguida, conseguir a autorização da Polícia Federal é a parte mais difícil, visto que é necessário cumprir diversos requisitos além dos já citados. Para começar, o número de vigilantes contratados deve ser no mínimo quinze e todos devem estar habilitados em cursos credenciados pela P.F.

Ademais, é preciso comprovar a posse de pelo menos um veículo comum, com sistema de comunicação ininterrupta com a sede da empresa em cada unidade da federação em que estiver autorizada.

Depois, é necessário conseguir autorização do Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada, onde precisam ser reunidos os seguintes documentos:

  • Comprovante de inscrição nos três órgãos fazendários;
  • Memorial descritivo do uniforme dos vigilantes, onde deverá destacar o cordão, nome e logotipo da empresa, além de foto colorida do corpo inteiro do profissional fardado;
  • Fotografias das instalações da empresa contendo logomarca, fachada e espaço onde são armazenadas as armas e munições;
  • Cópia da Carteira de Identidade, CPF, Título de Eleitor, Certificado de Reservista e registros criminais de todos os sócios e administradores;
  • Autorização para uso de frequência de rádio.

Qual é o impacto da tecnologia no setor de segurança privada?

Os avanços nos meios de comunicação e tecnologias impactaram diretamente no setor de segurança, seja nas ferramentas utilizadas pelas empresas ou outras questões com quais precisam se preocupar.

Dessa forma, todo negócio que deseja se destacar no mercado precisa investir na implementação de recursos e equipamentos mais recentes. Isso inclui novos modelos de câmera de segurança, sensores de movimento, drones e até mesmo reconhecimento facial.

São recursos que aumentam a eficácia desses serviços e proporcionam mais produtividade para os funcionários, independente do setor no qual esteja inserido. Inclusive, até mesmo a automação de processos, como uso de inteligência artificial, pode trazer mais produtividade e eficácia no dia a dia.

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